GNR divulga balanço da Operação “Páscoa 2025”: mais de 700 detidos e cinco mortos nas estradas

A Guarda Nacional Republicana (GNR) divulgou esta terça-feira o balanço final da Operação “Páscoa 2025”, que decorreu entre os dias 11 e 21 de abril, com o objetivo de garantir a segurança dos cidadãos durante o período festivo.

A operação abrangeu todo o território nacional, com ações reforçadas de patrulhamento, fiscalização e sensibilização.

Durante os 11 dias da operação, foram realizadas diversas ações preventivas e de proximidade, nomeadamente visitas a 3 282 idosos, no âmbito do policiamento comunitário e da prevenção da criminalidade.

Na área da criminalidade, a GNR efetuou 93 detenções, das quais se destacam 45 por tráfico de estupefacientes, 16 por posse ilegal de armas ou armas proibidas, e 32 por furto e roubo.

Entre as apreensões mais significativas estão 61 258 doses de haxixe, 82 800 de MDMA, além de centenas de doses de outras substâncias ilícitas, 106 armas e 50 viaturas.

No que diz respeito à fiscalização rodoviária, foram controlados 77 127 condutores.

Destes, 715 apresentavam uma taxa de álcool no sangue acima do permitido, resultando em 441 detenções por valores iguais ou superiores a 1,2 g/l. Foram ainda detidas 233 pessoas por condução sem habilitação legal.

Das 13 401 infrações registadas, destacam-se:

  • 3 705 por excesso de velocidade,

  • 274 por condução sob efeito de álcool,

  • 338 por falta ou uso incorreto do cinto de segurança ou sistema de retenção para crianças,

  • 397 por uso do telemóvel durante a condução,

  • 1 860 por falta de inspeção periódica obrigatória,

  • 590 por ausência de seguro de responsabilidade civil.

No capítulo da sinistralidade rodoviária, a GNR registou 2 322 acidentes, dos quais resultaram cinco vítimas mortais, 50 feridos graves e 649 feridos ligeiros.

Um dos acidentes fatais ocorreu a 12 de abril, às 01h01, na EN 231, em São João de Lourosa (Viseu), envolvendo um motociclo. A vítima foi uma jovem de 20 anos.

A GNR reforça o apelo à condução responsável e ao cumprimento das normas de segurança, sublinhando o empenho contínuo na proteção das populações e na redução da sinistralidade nas estradas portuguesas.

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